Quando a causa da infertilidade de um casal apresentar um problema intransponível nos seus gâmetas sexuais (o oócito II, na mulher, e o espermatozóides, no homem), o tratamento que se propõe é a doação de gâmetas, ou seja, a utilização de oócitos II ou espermatozóides de doadores. Actualmente as técnicas científicas resolvem os casos mais graves de infertilidade masculina. A doação dos gâmetas masculinos só é praticada nos casos de ausência de produção de espermatozóides quando estes não são encontrados com a biopsia nos testículos e nos casos de doenças genéticas com risco de transmissão para os filhos. Com a doação do sémen, a técnica reprodutiva utilizada pode ser a inseminação artificial ou a fecundação “in vitro”. Por esses motivos, a doação de gâmetas tornou-se procedimento quase que restrito à doação de óvulos, que permite a gravidez em mulheres com “falência ovariana” prematura, com má resposta à indução da ovulação mesmo em mulheres que já se encontram no período da pós-menopausa.
Em tais casos o material genético será o da doadora, embora a gravidez se desenvolva no útero da receptora. Com a doação de oócitos II, a fecundação pode ser realizada com os espermatozóides do marido da receptora, para que o embrião tenha o seu material genético. É importante, na escolha da doadora, que esta tenha semelhança fenotípica com a receptora; além disso, as doadoras de oócitos II devem ter idade inferior a 35 anos. A escolha dos doadores é de responsabilidade do Centro de Medicina Reprodutiva, normalmente, as pacientes jovens que desenvolvem grande número de folículos com a estimulação ovárica, são convidadas a participarem do programa de doação.
Os resultados obtidos com a doação de óvulos costumam ser superiores aos das técnicas convencionais de reprodução assistida, aproximando-se da percentagem de 50% de sucesso, independentemente da idade da receptora. Isso acontece porque a qualidade dos óvulos é muito boa, uma vez que as doadoras são jovens e o endométrio da receptora pode ser adequadamente preparado com hormonas, tornando-o altamente receptivo à implantação embrionária. Pelos motivos expostos, a doação de oócitos é a melhor solução para as pacientes com menopausa precoce, para aquelas que tiveram os ovários retirados cirurgicamente e também para aquelas que, embora tenham ovários funcionais, apresentam sucessivas más respostas à estimulação ovárica para as técnicas de reprodução assistida.
Em tais casos o material genético será o da doadora, embora a gravidez se desenvolva no útero da receptora. Com a doação de oócitos II, a fecundação pode ser realizada com os espermatozóides do marido da receptora, para que o embrião tenha o seu material genético. É importante, na escolha da doadora, que esta tenha semelhança fenotípica com a receptora; além disso, as doadoras de oócitos II devem ter idade inferior a 35 anos. A escolha dos doadores é de responsabilidade do Centro de Medicina Reprodutiva, normalmente, as pacientes jovens que desenvolvem grande número de folículos com a estimulação ovárica, são convidadas a participarem do programa de doação.
Os resultados obtidos com a doação de óvulos costumam ser superiores aos das técnicas convencionais de reprodução assistida, aproximando-se da percentagem de 50% de sucesso, independentemente da idade da receptora. Isso acontece porque a qualidade dos óvulos é muito boa, uma vez que as doadoras são jovens e o endométrio da receptora pode ser adequadamente preparado com hormonas, tornando-o altamente receptivo à implantação embrionária. Pelos motivos expostos, a doação de oócitos é a melhor solução para as pacientes com menopausa precoce, para aquelas que tiveram os ovários retirados cirurgicamente e também para aquelas que, embora tenham ovários funcionais, apresentam sucessivas más respostas à estimulação ovárica para as técnicas de reprodução assistida.
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