quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Novas Medidas no Orçamento de Estado

Vacina gratuita para o cancro do útero e comparticipação nos tratamentos de infertilidade assegurados

Ajudas nos tratamentos de infertilidade

«(...) A grande novidade anunciada por José Sócrates e depois clarificada pelo ministro da Saúde é os casais que sofrem se infertilidade passarem a ter apoio do Estado nos tratamentos em clínicas privadas. Até agora, as técnicas de reprodução medicamente assistida só eram comparticipadas nos hospitais públicos. O que o Governo anunciou agora é um alargamento da ajuda aos casais inférteis, introduzindo, porém, uma diferenciação de financiamento das várias técnicas. (...) São classificadas como técnicas de primeira linha a inseminação intra-uterina e a indução/estimulação ovárica. A fertilização in vitro (FIV) e a injecção intra-citoplasmática de espermatozóides (ICSI) são qualificadas de técnicas de segunda linha. A distinção não é meramente técnica, já que o financiamento é substancialmente diferente. Assim, as técnicas de primeira linha serão comparticipadas a 100%, tanto nos hospitais públicos como nos centros privados, sem limite de tentativas. (...)»

Vacina para o cancro do colo do utero no plano nacional de vacinação

«(...) A vacina que previne o vírus do Papiloma Humano (HPV) - principal causa do cancro do útero - vai ser integrada no Plano Nacional de Vacinação. Ou seja, vai passar a ser dispensada gratuitamente a todas as adolescentes. Falta agora definir a idade em que a vacina será administrada, com base num parecer da comissão técnica de vacinação, e escolher qual das duas vacinas comercializadas no mercado português passará a ser gratuita. As vantagens da vacinação das adolescentes, antes de iniciarem a vida sexual, estão cientificamente demonstradas, o que levou a que vários países europeus tenham já avançado com a sua comparticipação. (...)»

in JN (07/11/07)

Com alguma demora chegaram estas medidas. A inserção da vacina contra o cancro do colo do útero, no plano nacional de vacinação, era já necessária. Do mesmo modo a comparticipação por parte do estado nos tratamentos de infertilidade era tambem aguardada por inumeros casais inferteis.

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