Quinze mil recém-nascidos sem abono de família
« (...) O primeiro-ministro reconheceu o diagnóstico e foi ontem ao Parlamento anunciar a criação de duas medidas de incentivo à maternidade - uma prestação de abono a partir do terceiro mês da gravidez; e a duplicação do abono de família a partir do nascimento de segundos filhos. (...) O abono de família, que agora decresce substancialmente logo a partir dos 12 meses da criança, passa duplicar ao segundo filho e a triplicar ao terceiro e seguintes - o que abrange crianças de dois e três anos. No ano passado, nasceram em Portugal 105 351 bebés, menos 4100 do que no ano anterior - números que colocam as taxas de natalidade e fecundidade aos níveis mais baixos dos últimos vinte anos. As mulheres portuguesas têm filhos cada vez mais tarde: entre os 25 e os 28 anos (há dez anos, a idade preferida para ter filhos era entre os 20 e os 24). E têm cada vez menos filhos: em dez anos, a taxa de fecundidade diminuiu de 1,41 para 1,36 filhos por mulher.A tendência de envelhecimento é alarmante. Em 2003, o Instituto Nacional de Estatística realizou uma projecção da população residente em Portugal em 2050 com vários cenários possíveis: na melhor das hipóteses, com um índice de fecundidade na ordem dos 1,99 filhos por mulher e com fluxos migratórios positivos, seremos poucos mais de 10 milhões; na pior das hipóteses, com um índice de fecundidade de 1,26 e com uma diminuição dos fluxos migratórios, em 2050 haverá apenas 7,5 milhões de pessoas em Portugal. (...) »
in Diário de Notícias (21/07/07)
Abordando um dos tópicos abordados na aula de hoje, decidimos inserir esta notícia pois é urgente uma maior taxa de natalidade. Logicamente os incentivos são necessários, e embora as duras criticas ao Ministério da Saúde, algumas destas medidas poderão ajudar a uma crescente taxa de natalidade.
Um comentário:
Muito bem rapazes. As postagens estão interessantes. Quero também as vossas opiniões pessoais. Até breve.
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